A juíza Ariadne Villela Lopes manteve, na tarde deste domingo (20), na audiência de custódia, a prisão do estudante de enfermagem Iago Lacê Falcão, de 26 anos. Ela se entregou na sexta-feira (18) e confessou ter assassinado a técnica de enfermagem Rita de Kássia Nogueira, de 27 anos.
Os dois mantinham um relacionamento havia cerca de 2 meses.
No final da manhã deste sábado (19), Iago foi transferido para o presídio. O técnico de enfermagem se entregou no final da noite de sexta na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), horas após o juiz Adriano Celestino Santos, da 1ª Vara Criminal da Capital, do Tribunal de Justiça do Rio, expedir um mandado de prisão temporária contra o universitário.
A magistrada Ariadne Lopes não viu qualquer irregularidade que invalidasse a prisão temporária de Iago e manteve a decisão da 1ª Vara Criminal da Capital.
Na DH, Iago admitiu o crime e narrou aos investigadores a dinâmica dos fatos. Ele já havia dito à polícia, dias antes de ser preso, onde estava o corpo, que foi então encontrado em uma casa em Bento Ribeiro, que segundo vizinhos pertence à família dele.
Rita trabalhava na UPA de Nilópolis, na Baixada, e na Maternidade Municipal Leila Diniz, na Barra, onde conheceu o suspeito, que também trabalhava na unidade.
Morta por asfixia e marcas de agressão
O laudo da necropsia da técnica de enfermagem, obtido pelo g1, indica que ela foi morta por asfixia. A análise do Instituto Médico Legal já está pronta, e indica ainda que a jovem apanhou antes de morrer, uma vez que tinha várias equimoses (manchas roxas) pelo corpo.
O documento não conseguiu determinar se Rita foi morta por estrangulamento ou esganadura, devido ao avançado estado de decomposição do corpo. O documento do IML aponta ainda que não houve violência sexual.
Via G1
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