Ameaça recebida pelo candidato Marcelo Sessim
NILÓPOLIS - A Polícia Civil do Rio abriu um inquérito para investigar mensagens ameaçadoras que o médico Marcelo Sessim, que concorre pela primeira vez a uma vaga de deputado estadual pelo Partido Progressistas (PP), tem recebido no celular. Nos textos enviados pelo aplicativo WhatsApp, o criminoso pergunta ao candidato da Baixada Fluminense se “defunto ganha eleição” e afirma estar em sua “cola” e que “daqui a pouco vai morrer”.
No registro feito nesta terça-feira na Delegacia de Nilópolis (57ª DP), ao qual o EXTRA teve acesso, Marcelo Sessim contou ter recebido a primeira ameaça às 21h03 do dia 14 de março. “Marcelo, viu que o cerco tá fechando? Com certeza vai chegar até você, só que você vai ser na bala. Por que não volta para sua vidinha? Sai dessa, a política não é para você, vai acabar morrendo por mexer com interesses nossos, vai morrer”, dizia a mensagem.
O candidato a deputado estadual Marcelo Sessim (PP)
Foto: Reprodução
Já em 24 de setembro, outro texto recebido narrava: “Uma pergunta: defunto ganha eleição? Hoje você deu sorte, estou na sua cola. Tá me atrapalhando até daqui a pouco, seu viciado de merda. Vai morrer!” No mesmo dia, seu irmão, Sérgio Sessim, ex-prefeito de Nilópolis, também recebeu do mesmo número de telefone: “É, Serginho, vai rolar a covardia. Vocês estão me atrapalhando. Marcelo caga pela boca, a ordem é eliminar ele. Vai ficar perto, vai cair junto”.
Mensagem com ameaça mandada ao irmão do candidato Marcelo Sessim
Foto: Reprodução
Na delegacia, Marcelo Sessim relatou ainda que as ameaças estão relacionadas à sua campanha para deputado estadual e disse ter como adversário político o vereador Rafael Nobre, também candidato a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pelo partido União Brasil, nas próximas eleições.
— Tenho 25 anos de Medicina e estou me candidatando pela primeira vez para continuar a história do meu pai, Simão Sessim, que exerceu dez mandados consecutivos como deputado pelo Rio. Tenho recebido ameaças ao longo da campanha, acredito que não podemos tolerar isso por não estarmos em uma ditadura e revolvi denunciar pela minha segurança e a de todos que estão próximos a mim — afirmou o candidato.
Ao EXTRA, Rafael Nobre negou que seja “desafeto pessoal ou político” de Marcelo Sessim
— Além disso, não faz parte da minha conduta esse tipo de postura, não ameacei, não ouvi ninguém do meu grupo de trabalho falar sobre isso e nem compactuaria com qualquer tipo de intimidação a quem quer que fosse, especialmente durante uma eleição. Nossa campanha trabalha com olhar voltado para nossos feitos e para o povo, sem atacar quem quer que seja de nenhuma forma, como pode ser visto em minhas redes sociais com total transparência. Lamento o ocorrido com o colega candidato.
Via: Jornal Extra
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