Parentes afirmam que Lucas Martins começaria nesta sexta em um novo emprego para aumentar a renda. PM afirma que foi atacada na Estrada do Camboatá.
NILÓPOLIS / RIO - O corpo de Lucas Martins, de 22 anos, morto em um tiroteio na noite de quarta-feira (24 de agosto) em Guadalupe, no Complexo do Chapadão, será sepultado nesta sexta (26 de agosto) no Cemitério de Olinda, em Nilópolis, na Baixada Fluminense.
Moradores afirmam que ele trabalhava como entregador e não tinha envolvimento com criminosos. Eles fizeram um protesto em alguns dos acessos às comunidades. Barricadas chegaram a ser queimadas e o trânsito foi interrompido. O policiamento foi reforçado na região.
Parentes acusam policiais militares pela morte e afirmam que ele começaria nesta sexta em um novo emprego para aumentar a renda.
“O Lucas tem um filhinho de um ano e dois meses. O meu filho está dormindo, chorando, com falta do pai dele. Chegaram e atiraram. Tiraram a vida do pai do meu filho. E vai ficar por isso mesmo, porque assim fica por todos eles”, afirmou Giovana, esposa de Lucas.
Moradores protestaram em vias de acesso ao Complexo do Chapadão
Foto: Reprodução/ TV Globo
A Polícia Militar afirma que foi atacada por criminosos durante um patrulhamento de rotina na Estrada do Camboatá. Houve confronto e, depois do tiroteio, os agentes encontraram dois feridos, que foram levados para o Hospital Carlos Chagas.
A polícia apreendeu uma pistola, um rádio comunicador, drogas e munição.
O corpo de Lucas Martins, de 22 anos, será sepultado nesta sexta-feira (25)
Foto: Reprodução/ TV Globo
Via: G1
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