sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Variante ômicron do coronavírus é 'muito transmissível', mas mundo está mais bem-preparado, diz cientista-chefe da OMS


Soumya Swaminathan ponderou, no entanto, que as pessoas 'não devem entrar em pânico' e que situação é diferente de um ano atrás. Em Genebra, um porta-voz da OMS disse que não há registro de mortes ligadas à variante.

SAÚDE - A cientista-chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Soumya Swaminathan, disse nesta sexta-feira (03 de Dezembro) que a variante ômicron do coronavírus é "muito transmissível".

Ela ponderou, no entanto, que as pessoas não devem "entrar em pânico" e que o mundo está mais bem-preparado com as vacinas desenvolvidas desde o início da pandemia.
"Até que ponto devemos ficar preocupados? Precisamos estar preparados e cautelosos, não entrar em pânico, porque estamos em uma situação diferente de um ano atrás", disse a cientista.
Swaminathan conversou com jornalistas durante uma conferência organizada pela agência de notícias Reuters e disse que ainda é cedo para afirmar que as vacinas precisarão ser modificadas.

Em Genebra, um porta-voz da OMS disse, também nesta sexta, que não há registro de mortes ligadas à variante (leia mais adiante).

Sem mortes vinculadas à variante

Christian Lindmeier, porta-voz da OMS, disse em entrevista coletiva que a organização não tem, até o momento, registrada nenhuma morte vinculada à variante ômicron.

"Não vi nenhuma informação sobre mortes vinculadas com ômicron", afirmou Lindmeier na sede da agência de saúde das Nações Unidas.

Ele reconheceu, no entanto, que ainda é cedo para tirar conclusões e que muitos países aumentaram a realização de testes para detectar a presença dessa nova variante.
"Com certeza teremos mais casos, mais informações, e, tomara que não, possivelmente falecidos", disse Lindmeier.
Representação mostra diferenças nas mutações entre a variante delta e ômicron do coronavírus
Foto: Cortesia Hospital Bambino Gesù de Roma

Vacinar para combater variante

A OMS pediu aos países que aumentem a capacidade de seus serviços de saúde e vacinem sua população para combater o aumento de casos provocados ​​pela variante ômicron.

A organização disse também que as restrições às viagens podem ganhar tempo, mas que por si só não são a resposta.
"A [variante] delta é responsável por 99% das infecções em todo o mundo", disse Swaminathan. "Ela teria que ser mais transmissível para competir e se tornar dominante em todo o mundo. É possível, mas difícil de prever."

Via: G1 

Nenhum comentário:

Postar um comentário