O sensei Gessé Cintra quer levar as artes marciais também aos bairros distantes do Centro
O diretor é Gessé Cintra, faixa-preta em Karatê, mestre de alunos da cidade que hoje são defensores públicos, policiais ou professores de artes marciais. “ Aqui será a sede e pretendemos mandar nossos professores para escolas municipais em bairros como Cabuís e Cabral, porque sei que fica difícil para muitas crianças virem para cá”, afirmou o sensei Cintra, proprietário da tradicional Academia Kibukan. Entre as conquistas de seus alunos, está o campeonato sul-americano em 1996, na Argentina.
“Queremos atender meninos e meninas dos 6 aos 17 anos, em várias modalidades de artes marciais. Aqui será um ponto de treinamento. Estamos juntando professores voluntários e amigos empresários que possam nos ajudar a pagar os honorários desses profissionais”, observou Cintra, acrescentando que o material da Casa e a obra foram feitos com verba do Ministério dos Esportes.
Presidente da Yudanshas International Federation Brasil, uma federação apenas de faixas-pretas, o sensei Cintra vai reunir também os mestres no local, onde poderão treinar e aprimorar sua técnica. Enquanto acompanha diariamente a finalização das obras no local, Gessé Cintra também recebe parceiros, como o professor de educação física Rodrigo Oliveira, presidente da Federação Carioca de Karatê Interestilos (FCK), sediada em Belford Roxo.
O secretário de governo e comunicação, Caio de Araujo, e o subsecretário, Davi Chagas, foram `a Casa de Luta conversar com Gessé Cintra sobre a evolução das obras no ginásio, que tem dois banheiros (masculino e feminino) com vestiários e uma sala para atendimento médico. Um projeto do urbanista e arquiteto Erick Scalise também vai presentear o local com um jardim japonês, típico dos dojôs japoneses, locais de treinamento de artes marciais.
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