terça-feira, 29 de setembro de 2020

Nilópolis se destaca na Baixada, mas não se livra de velhos problemas, como falta de saneamento e estrutura médica deficiente


UPA de Cabuís foi fechada em 2016 nunca mais abriu: exemplo do quadro da Saúde em Nilópolis

NILÓPOLIS - Antigo distrito de Nova Iguaçu, a cidade de Nilópolis, na Baixada Fluminense, emancipou-se em 1947 e possui, atualmente, o melhor IDH (índice de desenvolvimento humano) da região, o 9º lugar no Estado do Rio de Janeiro. O indicativo, porém, não revela uma cidade livre de problemas.

Um dos mais agravantes é na área da Saúde. A UPA de Cabuís, fechada há quatro anos para obras, está abandonada. O hospital Juscelino Kubitschek entrou em reforma em 2014 e a situação da unidade vem se arrastando e deteriorando.

Reinaugurado em 2016, sem ser concluído, o hospital permanece inacabado até hoje e tem funcionado como Unidade de Pronto Atendimento 24h, transferida do bairro Cabuís.

O governo do estado tinha previsto enviar, neste ano, uma verba de R$ 16 milhões para concluir as obras do hospital, mas a Secretaria de Estado de Saúde suspendeu o investimento.

Infra-estrutura

O serviço de obras e conservação da cidade também é deficiente. Percorrendo os bairros da cidade é fácil encontrar ruas esburacadas. Outro problema é quando chove. Diversos pontos da cidade sofrem com alagamentos.

Segundo o Mapa da Desigualdade, estudo elaborado pela Casa Fluminense, Nilópolis coleta, mas não trata o esgoto produzido por sua população.

A prefeitura contesta a pesquisa. Segundo o poder público local, no perímetro de 9km² de território urbanizado, todas as ruas da cidade possuem calçamento e esgotamento sanitário regular. A prefeitura informou, também, que concluiu, em 2018, as ligações da rede de esgoto dos domicílios.

RAIO-X

População: 162.693 habitantes (IBGE 2020)
Densidade demográfica: 8.378,5 habitantes por Km² (IBGE)
Atividades econômicas: comércio e indústria
Eleitores: 130.705 (TRE)

Via: O Dia

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