NILÓPOLIS - Antigo distrito de Nova Iguaçu, a cidade de Nilópolis, na Baixada Fluminense, emancipou-se em 1947 e possui, atualmente, o melhor IDH (índice de desenvolvimento humano) da região, o 9º lugar no Estado do Rio de Janeiro. O indicativo, porém, não revela uma cidade livre de problemas.
Um dos mais agravantes é na área da Saúde. A UPA de Cabuís, fechada há quatro anos para obras, está abandonada. O hospital Juscelino Kubitschek entrou em reforma em 2014 e a situação da unidade vem se arrastando e deteriorando.
Reinaugurado em 2016, sem ser concluído, o hospital permanece inacabado até hoje e tem funcionado como Unidade de Pronto Atendimento 24h, transferida do bairro Cabuís.
O governo do estado tinha previsto enviar, neste ano, uma verba de R$ 16 milhões para concluir as obras do hospital, mas a Secretaria de Estado de Saúde suspendeu o investimento.
Infra-estrutura
O serviço de obras e conservação da cidade também é deficiente. Percorrendo os bairros da cidade é fácil encontrar ruas esburacadas. Outro problema é quando chove. Diversos pontos da cidade sofrem com alagamentos.
Segundo o Mapa da Desigualdade, estudo elaborado pela Casa Fluminense, Nilópolis coleta, mas não trata o esgoto produzido por sua população.
A prefeitura contesta a pesquisa. Segundo o poder público local, no perímetro de 9km² de território urbanizado, todas as ruas da cidade possuem calçamento e esgotamento sanitário regular. A prefeitura informou, também, que concluiu, em 2018, as ligações da rede de esgoto dos domicílios.
RAIO-X
População: 162.693 habitantes (IBGE 2020)
Densidade demográfica: 8.378,5 habitantes por Km² (IBGE)
Atividades econômicas: comércio e indústria
Eleitores: 130.705 (TRE)
Via: O Dia
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